Frontalidade e capacidade de liderança

Depois da derrota de domingo é inquestionável a questão anímica da equipa. Passámos de depender de nós mesmos para ter que esperar por um escorregão alheio. Portanto, uma alteração no cenário da possibilidade da conquista do pentacampeonato. Segundo a Comunicação Social, foi passada uma mensagem de ambição e esperança no balneário do Benfica. Cá para fora, para todos aqueles que, como disse no post anterior, correm “meio mundo” pelo amor ao clube, nem uma voz de liderança veio “dar o corpo às balas”. É isto que dói. Sentir que por vezes estamos a ser menosprezados por aqueles aos quais “sacrificamos uma vida”. Não se pedia uma explicação, porque o que aconteceu, pode ser aceitável. Pedia-se uma voz de liderança, alguém que transmitisse alguma calma depois do abalo. É certo que era um momento difícil, mas é aí que se vê quem tem a ‘genica e anos disto’. Alguém que tenha a frieza de vir falar pelo grupo. Não que fosse alterar o futuro o que aconteceu mas faz toda a diferença um discurso de reconforto...