terça-feira, 11 de setembro de 2018

Um jogo à porta fechada

O Conselho de Disciplina (CD) puniu esta terça-feira Benfica, Sp. Braga e Paços de Ferreira com a realização de um jogo à porta fechada.As interdições serão automaticamente suspensas em caso de recurso para o pleno do CD, cuja decisão costuma demorar apenas alguns dias. Depois, se as punições se mantiverem, os clubes poderão ainda contestar para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD). Neste caso, terão de apresentar uma providência cautelar a solicitar a suspensão do castigo e caberá ao TAD analisá-la: se a aceitar, ficarão à espera de uma decisão final, que pode demorar meses; se a recusar, o castigo será imediatamente aplicado. No caso do Benfica, a punição resulta de reincidência no arremesso perigoso de objetos com reflexos no jogo na mesma temporada. As águias já tinham sido multadas ao abrigo do artigo 183 do Regulamento de Disciplina devido a problemas causados pelos seus adeptos em Tondela, Portimão e Paços de Ferreira, e voltaram a pisar o risco em abril, na deslocação ao Estoril. A moldura penal nestes casos vai de um e a três jogos à porta fechada.”

E assim andamos... Vemos os nossos adversários na sua própria casa contra o Benfica a realizarem um arraial de pirotecnia aos olhos de Pedro Proença sem serem punidos.

Vimos um adepto invadir o campo e agredir um jogador da equipa adversária, por acaso (ou talvez não), do Sport Lisboa e Benfica. O que, resultou numa multa de 2869 euros.
Isto, abordando apenas os incidentes da época passada.

Já vimos 600 cadeiras do Estádio da Luz a arder no setor visitante em 2011 aquando da presença dos elementos da claque leonina. Um incidente que resultou num prejuízo que ascendeu a meio milhão de euros. Quase 2 anos depois, após investigações do DIAP de Lisboa o clube de Alvalade não foi condenado a pagar qualquer verba ao Benfica. Os encargos ficaram pela Luz por “falta de provas”.



Será correto começar a ponderar a realização de jogos da Seleção Nadional no Estádio da Luz?