domingo, 25 de fevereiro de 2018

“Outro 10 imortal!”



O que este senhor do futebol joga e faz jogar... Um craque sem mídia. Um verdadeiro 10! É sem dúvida o jogador mais influente da equipa, mesmo apesar da tremenda importância que o meio campo tem, até porque, o jogo passa inevitavelmente por si na sua maioria das vezes de forma propositada. É um avançado recuado, que tende a receber de costas para o jogo e com uma finalização tremenda. É este “trapo velho” que o Valência dispensou e nós, agradecemos a sua presença por alguns anos ainda. Há recordes por bater ainda, certo Jonas? 😅



Apenas um pequeno olhar para os números (golos) de Jonas no Benfica. 
(Atenção ao pormenor dos períodos em que esteve lesionado)



De novo, no blogue “Lateral Esquerdo”, um vídeo exemplificativo das movimentações no jogo de sábado:

Há mais Rafa para o que resta?



O Benfica apresentou pela terceira vez consecutiva o mesmo onze esta época. Era então a terceira vez que Rafa se apresentava também de forma consecutiva como titular esta época. E foi ele mesmo, que (como foi escrito na análise ao jogo de sábado), com uma noite brilhante, empurrou inúmeras vezes a equipa para a frente no corredor direito. Uma noite inspirada. Um jogador que desde que chegou sempre mostrou dificuldades em afirmar-se como um “craque” e como titular. Um “craque” que saiu bem caro aos cofres do Benfica para a sua tão esperada ‘explosão’ retardar. Pode estar a dar-se essa tão esperada ‘explosão’, com atraso é certo, mas “mais vale tarde do que nunca”. Fica a pergunta “Há mais Rafa para o que resta?”.

Impróprio para cardíacos




E a sensação de acordar bem disposto a um domingo? Depois do acelerar do palpitar do coração ontem à noite, hoje, tudo mais tranquilo. E se o resultado mostra um 1-3 para o Benfica no final, nem tudo foi fácil ontem à noite. Uma hora de jogo desinspirada da equipa que acordou para mostrar que o campeonato ainda está bem vivo dentro deles. Entrámos mal. Se havíamos tido uma ala esquerda endiabrada, essa mesma, ontem, tirou férias por um dia. Mesmo não havendo Cervi e Grimaldo em forma, despontou Rafa, o mesmo Rafa que supostamente teria ficado em Braga. Um Rafa sem medo do 1x1 e a empurrar a equipa para cima da equipa adversária, um pouco à semelhança do que foi Cervi no Restelo. Ontem sim, foi notória a diferença que um meio-campo faz, principalmente com 3 jogadores.
Engane-se quem pensou que o Benfica apenas jogou com 11 jogadores. Os adeptos empurraram a equipa durante 90 minutos de forma incansável. E quem pensa que o Luisão está só a “fazer espaço”, engane-se também. Nos momentos que antecedem o segundo golo é (bem) visível o banco de suplentes todo de pé com Luisão atrás de Rui Vitória a esbracejar e a lançar indicações lá para dentro, porque um sonho, constrói-se de dentro (balneário), para fora, dentro do campo. Deixar duas notas: a primeira, para o vergonhoso anti-jogo feito pelo Paços e a segunda para Rui Vitória que vai cada vez mais dando razão quanto à tranquilidade que passa para dentro de campo, quanto ao saber como controlar animicamente  a equipa, o processo que tem abordado sobre o balneário.

Quanto às prestações dos jogadores:

Bruno Varela - Pouco ou quase nada teve que fazer face aos (apenas) 3 remates enquadrados da equipa adversária. Culpas alheias quanto ao golo.

Grimaldo - Uma noite menos conseguida e que acabou por se reproduzir no principal culpado quanto ao primeiro golo.

Rúben Dias/Jardel - Atitudes de capitães. Uma dupla de centrais cada vez mais segura. Pouco trabalho no nosso meio campo ontem, mais no do adversário. Faltou o tal golo a que já nos começámos a habituar...

André Almeida - Face ao jogo de Grimaldo, foi no seu corredor que tiveram que passar as bolas na maioria das vezes. O habitual ‘Almeidinhos’ a cumprir dentro das suas limitações.

Fejsa - (Ainda é preciso falar sobre ele?)

Pizzi - Renasceu nos últimos 20 minutos de jogo e acabou bem no jogo.

Zivković - Constituíndo a tripla em grande forma do Benfica (Zivković-Cervi-Grimaldo), assim como eles, não se fez ver no jogo. Um pouco apagado face às expectativas criadas nos jogos anteriores.

Cervi - A par de Grimaldo, manteve a ala esquerda a hibernar no jogo de ontem. Se em jogos anteriores fez-se aparecer, ontem poucos o viram muitas vezes a mexer no jogo. Espera-se que tenha sido meramente um ‘jogo de repouso’.

Rafa - Bem vindo ao Benfica Rafael Silva. Exibições como as de ontem serão bem-vindas e sem dúvida dar-lhe-ão a titularidade. Grande exibição! Para mim, MECSJ (Melhor Em Campo Sem Jonas, o prémio no qual se faz a distinção do melhor jogador a seguir a Jonas, para tornar justo para os restantes).

Jonas - Um golo de pé direito e outro de pé esquerdo. (O resto dos adjetivos para qualificar a exibição de ontem deixo à vossa criatividade).

Jiménez - O “cão de caça” como o apelido. Basta ver uma bola que corre por tudo atrás dela. É desta raça que o Benfica precisa quanto o resultado está menos positivo. Bom suplente mais uma vez.

Seferović - Rui Vitória introduziu-o com a intuição de o ver marcar mas quem diria que era do seu pé esquerdo que sairía o segundo golo de Jonas? Boa entrada no jogo ontem.

Samaris -Já entrou tarde para mostrar a Rúben Micael a arte de um verdadeiro “vai com tudo” na Liga Nos (a seguir a Felipe).




Sabemos que cada vez mais isto vai ser difícil, mas é por eles que vamos até ao fim do Mundo com este sonho em mente. Rumo ao Penta!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

“O novo Krovinović”?



Muito se falou sobre o que seria o “Benfica pós-Krovinović”. Se a sua lesão levaria novamente o Benfica a dificuldades na construção de jogo e na sua organização defensiva e ofensiva. Depois da lesão surgiu a principal dúvida: qual a opção mais eficaz para preencher a vaga de Krovinović, que pudesse suplantar a qualidade de ligação de jogo do croata. A comunicação social disparou de imediato vários nomes: Keaton Parks, Gedson Fernandes, João Carvalho ou Zivković. Na conferência de imprensa que anteviu o jogo no Restelo, Rui Vitória detalhou as características destes 4 jogadores. 




  • "O Gedson Fernandes ainda é júnior, mas está a trabalhar connosco há três semanas e tem boas caracterísiticas para a função. Tem chegada e dimensão para ir à outra área e voltar rápido." 

  • Keaton Parks: "Está preparado há algum tempo, pode fazer qualquer uma das posições do corredor. A direita, a esquerda, a posição 6... Está perfeitamente preparado." 

  • João Carvalho: "Pensa mais rápido do que a maioria, com boa chegada ao golo. Tenta virar rápido, apresenta qualidade técnica no passe curto e longo. Em espaços apertados descobre caminhos com facilidade, mas tem de ganhar agressividade e resistência, algo que o Krovinović há dois meses não tinha." 

  • Zivković: "Joga bem por terrenos interiores, com qualidade técnica. Pode fazer combinações nos corredores e está apto para jogar naquela posição." 


E foi então que, no Restelo, João Carvalho foi lançado a jogo. Dos quatro jogadores mencionados, face à qualidade que cada um deles podia oferecer e tendo em conta o factor de maior entrosamento com a equipa, foi João Carvalho o escolhido para a tarefa de 'tentar fazer de Krovinović'. Azar ou não, o Benfica faz coletivamente um péssimo jogo e perde 2 pontos onde João Carvalho aparentou não estar ao nível do “desafio” tendo cedido o seu lugar a Zivković depois de uma hora de jogo. Foi aí, que Zivković mostrou a Rui Vitória que a equipa ganharia “mais vida” consigo no meio campo , mesmo apesar de esta estar apática. Na jornada seguinte frente ao Rio Ave, notou-se uma equipa mais ativa na segunda parte com 5 golos e com o sérvio sempre presente em cada lance periogoso. A sua diferença fez-se sentir em campo também em Portimão onde em 57 passes, falhou 7 (87%) acabando também com um golo. Contudo a pergunta que se levanta a Rui Vitória é:


"Porquê Zivković e não João Carvalho, o que pretende para a posição?"


Rui Vitória: «O Zivkovic não tem a ver com o João, tem a ver com o Zivković. Entendemos como estratégia haver jogadores que, à esquerda, tivessem mais penetração do que o João. O Rio Ave ia jogar com um jogador adaptado e a nossa dinâmica de corredor ter três homens, mas com agressividade à profundidade do Cervi e do Zivković. Na primeira parte, o Zivković estava muito metido no ataque e muitas vezes faltava esse jogador. O Pizzi queria virar o corredor e não tinha como. O que se pretende para ali? Alguém que pense o jogo, dentro do bloco contrário, como saiba envolver por fora. Temos no nosso plantel jogadores que dão resposta a estas características.»


Zivković oferece mais rapidez, inteligência, uma maior facilidade de penetração no meio-campo contrário e é forte nos duelos de bola. É sabido que atua em zonas mais interiores, contudo, alinhar no centro do terreno não o impede de surgir nessas zonas. A equipa ganha mais com as suas transições ofensivas mesmo quando pressionado, poucas são as vezes em que perde a bola e o exemplo disso foi no jogo passado, na Luz, frente ao Boavista.


Ainda estamos num período muito prematuro para avaliar se poderá Zivković colmatar de forma parcial a ausência de Krovinović? Há quem já diga que temos "O novo Krovinović"...

domingo, 18 de fevereiro de 2018

A dupla prevista!



Aos poucos foi-se entendendo aquilo que o futuro (a curto ou médio-longo prazo) iria fazer perceber. E, com a lesão de Luisão na Taça de Portugal, ficou aberto o caminho para o que viria a ser a nova dupla de centrais titular do Benfica. Dois jogadores com maior mobilidade que permitem uma defesa mais subida na nossa organização defensiva. Obviamente fala-se de Rúben Dias e Jardel. Rúben Dias que tem uma margem de progressão enorme, salientando aqui o facto dos seus (apenas) 20 anos e Jardel que a jogar na sua forma atual poderá atingir um novo "pico" da carreira. Luisão é e sempre será uma referência enquanto jogador (creio que acabará aqui a sua carreira) sendo um líder nato, tanto no balneário como em campo, contudo era sabido que o seu fim como titular já deveria ter acontecido e isso só se veio a confirmar em Tondela. Nos últimos dois jogos em casa, a dupla de centrais produziu 4 golos em 2(!) jogos, portanto com este cenário, na Luz, vive-se um período de maior estabilidade no setor defensivo, algo que foi muito discutido no início da época.


Em Braga, foi perceptível a diferença na pressão que o Benfica executava face à de (por exemplo) Guimarães. Eis um vídeo exemplificativo do mesmo:



Chegada para ser Penta!

Dado o início deste blog, o objetivo é contribuir única e exclusivamente para o P3N7A! Seja de que modo for. Se não for este ano, um dia será. Não morrerei sem ver o meu Benfica conquistar um pentacampeonato...

VIVA O BENFICA!