segunda-feira, 12 de março de 2018

Conflito de valores



Não era de todo o meu objetivo abordar indivíduos não pertencentes ao nosso clube, contudo, com o que ontem se passou na Mata Real só ficou provada a incoerência e o conflito de valores que em alguns indivíduos residem. O treinador do Porto, o mesmo que intitulou Rui Vitória de “boneco” por este apresentar dois modos - “modo agressivo” e “modo padre” - é o mesmo que quando ganha jogos, é ‘senhor dono da tranquilidade em pessoa’ mas quando perde pontos num jogo é o primeiro a dirigir-se ao centro do terreno de forma prontificada para questionar as arbitragens e de forma frequente demonstrar intenções de agredir (verbal ou fisicamente) os juízes da partida ou qualquer outro indivíduo que na sua ideia tenha impossibilitado a sua vitória na partida. É fácil apontar o dedo e não olhar para a nossa casa, estou ou não estou certo senhor Sérgio Conceição? Acusar alguém de executar algo e depois ser o mesmo a fazê-lo não me parece o ato mais consciente...
O mesmo Sérgio Conceição que hoje crítica o “anti-jogo” de equipas pequenas, é o mesmo que há uns anos aparecia ‘de peito inchado’ após um jogo contra um dos três grandes:


Este mesmo Sérgio Conceição, é aquele que na época de 2015/16 na 32.ª jornada vem à Luz,sem a hipótese sequer de disputa pelos ‘lugares europeus’, e que tenta a todo o custo ( repito, todo) roubar pontos. Porquê?


Relembro que neste preciso jogo, a equipa do Guimarães acaba a partida com 7 cartões amarelos (dos quais 4, logo ao intervalo). Por isso, é preciso entender bem todo esse historial de incoerência do treinador do Porto. Há cerca de 4 anos orgulhava-se da conquista de pontos com “anti-jogo”, há cerca de 2 anos incentivava ao que por vezes ainda vemos (no atual Porto) e apelidamos de “vale-tudo” e ontem, ao serviço de um grande, repugnava o facto de ter jogado contra uma equipa que praticou “muito anti-jogo e paragens constantes”.

Sérgio, talvez até tenha vindo a ter sorte o Porto ao não sofrer ao longo da partida com um resultado menos positivo, mas quando “elas batem à porta... é que sabemos como é que doem”.

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