sexta-feira, 16 de março de 2018

Toupeiras sobre toupeiras




“O inquérito feito pelo DIAP sobre a operação e-toupeira envolvendo Paulo Gonçalves foi publicado esta sexta-feira à tarde no blogue Mercado do Benfica.
O documento tem 29 páginas e resume toda a investigação sobre a operação que envolve o assessor jurídico do Benfica. Nele são revelados todos os pormenores da investigação desenvolvido nos últimos meses.

Paulo Gonçalves foi detido na manhã de 6 de março. No dia 7 foi ouvido em Tribunal e saiu em liberdade . A única medida de coação aplicada ao assessor do Benfica foi a proibição de contactar os outros arguidos do caso. Paulo Gonçalves pode, assim, frequentar o Estádio da Luz, ao contrário do que tinha pedido o Ministério Público, o que se verificou logo nesse fim de semana, quando assistiu ao jogo com o Aves.

O assessor jurídico das águias está indiciado de um crime de corrupção ativa e quatro de violação do segredo de justiça em co-autoria com José Silva.

O técnico do Ministério da Justiça ficou em prisão preventiva, indiciado de um crime de corrupção passiva, favorecimento pessoal, peculato, burla informática, falsidade informática, nove de acesso ilegítimo e quatro crimes de violação do segredo de justiça.” - Record


Muito se tem falado em violação do segredo de justiça. Será que só no caso “E-toupeira” é que houve violação do segredo de justiça? Os mais ingénuos diriam que sim... Ver esta triste realidade onde se usa e abusa e certos indivíduos se fazem useiros e vezeiros da violação do verdadeiro segredo de justiça. Quer exista ou não essa tal violação do segredo de justiça no caso “E-toupeira”, é lamentável perceber que mesmo depois disso, as fugas de informações e documentações desse caso ou de outros que envolvam o Sport Lisboa e Benfica tem vindo a banho público de forma excessiva. Será que existe mesmo “segredo de justiça”?


Link sobre o artigo acima transcrito: “Inquérito do DIAP a Paulo Gonçalves” (abrir link)

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