terça-feira, 21 de agosto de 2018

Um sonho que pode tornar-se num pesadelo

Estádio da Luz. Terça, 21 de agosto de 2018. 1ª mão do Playoff de acesso à Liga de Campeões. Receção ao PAOK depois de os gregos terem eliminado o Spartak de Moscovo na eliminatória anterior. Importante não sofrer.




O Benfica jogou contra um PAOK que outrotra já tinha eliminado bem recentemente. “Puxemos então a fita” um pouco atrás no tempo:
  • 16 avos de final Liga Europa 2013/2014: 
    • 1ª mão - O Benfica deslocou-se à Grécia onde venceu por 1-0 com um golo de Lima num jogo bem equilibrado;
    • 2ª mão - Benfica recebeu o PAOK com a vantagem mínima da primeira mão. O jogo ficou marcado pelo regresso de Katsouranis (pelo PAOK) ao Estádio da Luz. O Benfica venceu com três golos em 9 minutos na 2ª parte num jogo onde foi claramente superior

Um jogo tremendamente difícil na Grécia e outro onde fomos muito superiores ao adversário na Luz.
Ambiente da 1ª mão na Grécia 16 avos de final Liga Europa 2013/2014:




Vlachodimos, André Almeida, Jardel, Rúben Dias, Grimaldo, Fejsa, Gedson, Pizzi, Cervi, Zivkovic e Ferreyra. (Salvio na bancada por "indisposição")



O Benfica manteve (à semelhança dos últimos jogos) a intenção de criar e impôr o seu respeito no jogo como equipa favorita. Apesar de tudo, encontrou um PAOK semelhante ao Boavista de sábado. O PAOK apresentou uma pressão alta logo desde o início da partida e o Benfica não conseguiu impôr-se como desejava. Até marcou um golo bem cedo na partida mas Gedson encontrava-se em posição irregular e o árbitro assinalou bem o fora-de-jogo. Em pouco tempo o Benfica criou "um par" de oportunidades por intermédio de Pizzi, uma delas, à trave (depois de um belo 'chapéu'). Aos 44 minutos, depois de um passe rasteiro de Grimaldo para dentro de área, Gedson é empurrado pelas costas por Mauricio e o árbitro assinalou grande penalidade. Pizzi não falhou. 5ª continência da época.


Uma primeira parte totalmente dominada pelo Benfica. Um PAOK muito semelhante ao do Boavista cujo bloco acabou por ser baixo e defendeu como podia. Intervalo na partida.


Na segunda parte o Benfica entrou com tudo mais uma vez e até esteve perto de dilatar a vantagem aos 50 minutos. A partir daí entrou num rendimento decrescente. Deixou-se adormecer (mais uma vez)e aos 75 minutos o Benfica foi surpreendido após um cabeceamento de Varela à trave que ressaltou para Warda que rematou para dentro da baliza. De imediato Rui Vitória lançou João Félix e Seferovic a jogo. Os úlitmos 10 minutos foram um "acordar para a realidade" da equipa do Benfica. Ferreyra falhou um lance flagrante após um grande passe de João Félix, Seferovic falhou após um cruzamento de Gedson e João Félix no último lance da partida atirou muito perto do poste direito. Fim da partida com um empate com sabor a derrota. Um resultado que obrigará o Benfica a marcar na Grécia para se apurar no conjunto das duas mãos.



Estatísticamente falando:




Algumas notas:

  • O onze foi novamente o mesmo (como seria de esperar) do Bessa. Hoje, ficou bem clara alguma fadiga apresentada pelos jogadores (tinha avisado). E o que aí vem ainda... Sábado vai ser necessário o melhor onze de novo.
  • O Benfica estava a fazer o melhor jogo da época. Aliás fez a melhor hora de jogo da época. Um teste difícil onde conseguiu retirar temporariamente o PAOK do jogo. A última meia hora foi o que Rui Vitória já nos habituou. Falta de controlo do jogo.
  • Há uma certa altura em que Rui Vitória falha e é aí o ponto determinante desta partida. Para mim, aos 60-65 minutos, tem que retirar Cervi e colocar Alfa Semedo. Cervi mostrou mais garra e afinco que nos últimos jogos e até mesmo que Zivkovic mas, Zivkovic daria mais ao jogo naquele momento. O Benfica ganhava um meio campo mais defensivo e consciencializado. Tardou e depois teve que procurar o golo.
  • João Félix assim que entrou criou mais desequilíbrios que Cervi até agora nesta temporada. Rui, é preciso saber explorar isto!
  • Ferreyra continuou desaparecido da partida e teve poucas ações. Um ou dois lances que mereceram destaque mas nada "por aí além".
  • A ausência de Salvio fez-se notar com um jogo ingrato de Zivkovic. Ingrata também a ausência de Salvio quando parece recuperar a sua melhor forma.
  • O Benfica vai a Salonica sabendo que tem que lutar pela eliminatória. O Benfica é claramente mais forte que o PAOK. Não nos podemos nivelar com estas equipas de nível inferior. O Benfica tem jogadores com qualidade individual para golear o PAOK na Grécia na próxima semana, mesmo sabendo que estas equipas aproveitam o fator casa (forte) para fazerem golo. O próximo jogo será decisivo para o resto da época. É preciso mais da equipa quando está a ganhar e é preciso mais de Rui Vitória.

De 0 a 10:

  • Vlachodimos - 6
  • André Almeida - 6
  • Rúben Dias - 6
  • Jardel - 6,5
  • Grimaldo -6,5
  • Fejsa - 6,5
  • Gedson - 7
  • Pizzi - 7,5
  • Cervi - 7
  • Zivkovic - 6
  • Ferreyra - 5,5
  • Rafa - 6,5
  • João Félix - 6,5
  • Seferovic - 5,5

Estatísticas por: GoalPoint

É preciso mais Benfica, muito mais! Sábado há um jogo para vencer e se possível (beneficiando da má forma do adversário) golear.


Ontem, hoje, amanhã e sempre, 

P’LO SPORT LISBOA E BENFICA. 
E PLURIBUS UNUM












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