O Benfica entrou num campo onde eram facilmente reconhecíveis dificuldades de anos transatos. “Puxemos então a fita” um pouco atrás no tempo:
Na segunda parte, o Benfica entrou melhor ainda e encontrou um Boavista adormecido. Era clara a vontade de alargar a vantagem. “Uma meia dúzia” de oportunidades logo nos primeiros 5 minutos da segunda parte mas nenhuma com sucesso. Entrada “a todo o gás”. Se na primeira parte o Benfica já havia dominado o jogo, na segunda, assumiu praticamente o controlo total da partida. Aos 62 minutos, Salvio “desenha” o segundo golo e Pizzi acaba por pintá-lo. 2-0 para o Benfica. Mais uma vez Salvio excelente: bem no corte, insistência e no passe atrasado para Pizzi.
- Bessa 2017/18 - Provavelmente um dos jogos onde perdemos o Penta. O jogo que fez Bruno Varela perder o seu lugar por um determinado tempo. Derrota por 2-1 após reviravolta dos 'axadrezados'.
- Bessa 2016/17 - Última jornada, jogo após a conquista do Tetra. Um jogo que pouco importou mas que nem o empate (aos 90’) escapou...
- 2015/2016 - Um dos jogos fulcrais que nos deu o Tri. Em qualquer Benfiquista estas palavras irão com certeza ecoar nos ouvidos: “Levanta Eliseu, a bola bombeada para a área, é para Carcela González, é para Jonas, atirou, golo!”
Últimos três jogos: uma vitória, um empate, uma derrota. Um dos campos “fora” difíceis. Um campo passível de perda de pontos, portanto. Todos aqueles Benfiquistas que se deslocaram ao Estádio do Bessa e ficaram naquele Topo Norte foram claramente audíveis e carimbaram a vitória muito antes de ela começar a ser jogada. Incansáveis!
O Benfica manteve a sua identidade e acabou por encontrar um adversário que numa fase inicial criou algum balanço no jogo (e até esteve perto de se colocar na frente do marcador primeiro). Com o avançar do tempo, pouco a pouco, foi dominando a partida. O Benfica ia criando lances de perigo através de alguns lances individuais criativos. Os ‘boavisteiros’ fixaram-se no seu meio campo por incapacidade de processos ofensivos. “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura” e Ferreyra aos 34 minutos lá batalhou no meio de 2 jogadores para recuperar a bola e depois, com classe e dotado de frieza, acaba por colocar a bola em arco, fora do alcance do guarda redes, dentro da baliza. Um golo com um verdadeiro sentido de “finalmente”. Estava difícil a bola entrar e Ferreyra fazer um golo pelo Benfica. Um golo que como havia dito, poderá embalá-lo a “voos mais altos”.
Salvio poderia até ter dilatado a vantagem na cara do guarda redes aos 40 minutos mas acabou por sair apenas uma grande defesa de Helton. O jogo foi para intervalo com a vantagem mínima mas um domínio claramente encarnado.
Na segunda parte, o Benfica entrou melhor ainda e encontrou um Boavista adormecido. Era clara a vontade de alargar a vantagem. “Uma meia dúzia” de oportunidades logo nos primeiros 5 minutos da segunda parte mas nenhuma com sucesso. Entrada “a todo o gás”. Se na primeira parte o Benfica já havia dominado o jogo, na segunda, assumiu praticamente o controlo total da partida. Aos 62 minutos, Salvio “desenha” o segundo golo e Pizzi acaba por pintá-lo. 2-0 para o Benfica. Mais uma vez Salvio excelente: bem no corte, insistência e no passe atrasado para Pizzi.
4 minutos depois esteve perto o 3-0 depois de Cervi ter cruzado para a área e Talocha quase ter colocado a bola dentro da própria baliza. Valeu Helton Leite, mais uma de muitas defesas providenciais. Aos 70 minutos, Jorge Simão esgotava as substituições da equipa da casa enquanto que o Benfica não havia feito nenhuma substituição. Aos 81 minutos Salvio e Gedson já estavam fora da partida (a pensar já no jogo de terça feira) dando lugar a Zivković e Alfa Semedo. Aos 85 minutos, teve lugar o momento que mais tarde (não muito tarde) ou mais cedo teria que acontecer. Estreia de João Félix como sénior do Benfica em campo. Para a posterioridade: "Sai Cervi, entra João Félix".
Estava então lançado mais um produto "Caixa Futebol Campus”. Mais um “jovem” lançado por Rui Vitória. O jogo pouco ou nada deu até ao final da partida, apenas um lance em que Pizzi falhou isolado aos 90 minutos.
A partida terminou e o Benfica somou mais 3 pontos fulcrais na reconquista do campeonato nacional.
Estatísticamente falando:
Algumas notas:
- Rui Vitória repete o seu onze sabendo que jogaremos 7 jogos em 22 dias. Talvez será altura para "rodar algumas peças"...
- O jogo, para mim, em que o Benfica mais controlo do jogo teve até agora nesta época. Muito bem. Melhoria na 2ª parte após saída a vencer para o intervalo.
- Grimaldo numa melhoria exibicional constante que é de se realçar. Contudo, não teve muito trabalho defensivo.
- Uma pergunta pertinente que se coloca é: "Gedson aguentará com tanta falta até ao final do ano?". Deixo a resposta ao vosso critério.
- Pizzi, o que dizer? 2 jogos, 4 golos. A continuar assim, teremos certamente um Pizzi moralizado e a progredir exibição após exibição. Será o regresso do 'Pizzi do Tetra'?
- Salvio: o jogador amor-ódio dos adeptos. Mais um jogão. Como aqui escrevi na análise da 1ª jornada, Salvio poderá estar a recuperar o seu melhor momento no Benfica. Ontem, foi mais uma vez o 'melhor depois de Pizzi'. A continuar...
- A ala esquerda continua a mostrar mais debilidades face à ala direita. A má forma de Cervi deverá ser tomada em conta. A rever...
- Ferreyra finalmente fez o golo que estava "encalhado". Como havia dito também, rapidamente estará na lista de melhores marcadores, espero.
- Tivémos um Benfica que melhorou nos seus comportamentos sem bola. Não foi uma vitória da "imponência" mas sim da consistência e trabalho sem bola.
De 0 a 10:
- Vlachodimos - 6,5
- André Almeida - 7,5
- Rúben Dias - 7
- Jardel - 7
- Grimaldo - 7,5
- Gedson - 7,5
- Fejsa - 7
- PIZZI - 8,5
- Salvio - 8
- Cervi - 7
- Ferreyra - 7,5
- Zivković - 6,5
- Alfa Semedo - 6
- João Félix - 6,5
Ontem, hoje, amanhã e sempre,
P’LO SPORT LISBOA E BENFICA.
E PLURIBUS UNUM
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