domingo, 6 de maio de 2018

A pouca sorte...

Não é fácil... Sentir aquela sensação de “só faltou a bola entrar...”. Uma exibição que poucos julgariam que iríamos fazer. Difícil perceber que mesmo jogando mais, a sorte não sorriu. A nossa esperança pelo 2.º lugar reside então na Madeira. Um desfecho que poucos esperavam tendo em conta a recuperação do Benfica há alguns meses. Depois do desastre futebolístico que foi esta época, à última jornada, temos que esperar por uma ponta de sorte vinda da ilha para “recuperar uns milhões” com o 2.º lugar. Não irei para já fazer um balanço da época (assim como Rui Vitória não o fez), isso, fica para a semana.



A expectativa de como o Benfica iria jogar em Alvalade começou logo no início da semana e manteve-se até ao apito inicial com o onze que Rui Vitória lançou. Se já haviam dúvidas, algumas mais se acrescentaram. Não dúvidas qualitativas mas táticas, como nos iríamos organizar táticamente face a este jogo com caráter decisivo. Muitos o indicaram como o início do que poderia vir a ser “um péssimo jogo”. Pelas dúvidas, mantive a confiança em Rui Vitória e apenas frisei que seria “o seu teste de fogo” esta época. Ou a equipa entraria em campo a defender com dois médios (que assim o indicava) ou se queria atacar para fazer o golo (que tinha que fazer!). Face às condições físicas que alguns jogadores apresentavam saberíamos que seria ainda mais difícil (Douglas com apenas 7 jogos durante toda a época). Destacar ainda uma nuance tática pertinente: não foi Zivkoić quem foi para a ala direita mas sim Pizzi. 
No entanto, com o decorrer do jogo, viu-se um Benfica muito superior a um Sporting que se preocupou mais em não sofrer do que marcar na sua maioria. Um Benfica que soube ter bola e que soube atacar e explorar as fragilidades do Sporting. Como sempre nos habituámos, um Benfica mais forte que os adversários na primeira parte. Já na segunda parte, houve um maior equilíbrio mas sempre a tender para o Benfica que procurava o golo. As substituições tardaram a chegar por parte do Benfica e talvez isso tenha dificultado a chegada do/de um golo.

Aos jogadores:

  • Rafa sempre o elemento mais perigoso. Falta definir com qualidade.
  • A forma como Fejsa anulou as transições ofensivas "tirando" do jogo Bruno Fernandes e Bas Dost é soberba.
  • Exímio Jardel.
  • Rúben Dias é sem dúvida um jovem com enorme potencial e sem dúvida o 2º melhor central do Benfica. Com apenas 20 anos, vê o jogo como poucos vêem. Contudo, tem que ser muito mais prudente nas suas abordagens defensivas quando usa o corpo. É por demais evidente que escapa ao cartão amarelo (ou vermelho como ontem) por sorte. Todas essas entradas têm descredibilizado o seu enorme potencial e talento, não o merece. 
  • Os 15 minutos que Jonas teve em campo, do pouco que conseguiu dar, notou-se uma tremenda diferença na posse do Benfica. O que joga aquele senhor com 34 (!) anos.  



De tudo fizemos para os 3 pontos trazer. Acima de tudo, prevaleceu a vontade de ganhar e o querer, mas faltou algo, o golo, que é o que decide os jogos. Um jogo bem conseguido onde os "entendidos" esperavam que o Benfica fosse perder pelas (supostas) debilidades psicológicas após 2 derrotas em jogos fulcrais. Um jogo que podíamos e devíamos ter ganho. Casos? Casos houve muitos... Mas falar disso agora seria “chover sobre o molhado”. Se fomos prejudicados? Considero que sim mas os 2 pontos que ontem perdemos por lá ficaram e não voltarão. É ganhar e esperar por um desaire leonino na ilha.

Enaltecer todos aqueles que se deslocaram a Alvalade para mostrar que o Benfica é (ainda) mais importante nestas alturas de insucesso futebolístico. Obrigado a todos, continuamos juntos e firmes por mais que nos tentem ‘atirar ao chão’. 
VIVA O BENFICA!

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