quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Novo dérbi, nova vitória (com sabor a pouco...)

Estádio da Luz. Quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019. 1ª mão da meia-final da Taça de Portugal. O segundo dérbi em 3 dias. Desta vez, a contar para a Taça de Portugal.



O Benfica recebeu o Sporting na partida a contar para a 1ª mão da Taça de Portugal. Na última vez que ambas as equipas se cruzaram nesta prova (2015/16), o Benfica foi eliminado após prolongamento em Alvalade por duas bolas a uma. 
Ambas as equipas continuaram a não poder contar com os mesmos jogadores que falharam o último jogo.


Estádio da Luz antes do início da partida

Novo dérbi, nova vitória. Contudo, foi uma vitória menos brilhante que a de domingo. Depois de domingo, dificilmente a equipa do Sporting apareceria na Luz com um rendimento mais baixo. No onze inicial Marcel Kaizer apresentou 5 alterações face ao último jogo. Bruno Lage apenas fez duas alterações: uma forçada (a do guarda-redes: Vlachodimos a cumprir castigo por Svilar) e uma opcional (Rafa por Salvio). A equipa orientada por Marcel Kaizer demonstrou logo desde início uma outra atitude face à do último jogo. A equipa leonina entrou nos instantes iniciais com uma pressão alta bem visível. Apesar disso, o primeiro remate à baliza pertenceu a Seferovic, ainda fora da área, o suiço preparou um remate que passou perto do poste direito da baliza defendida por Renan depois de um desvio de Coates. 4 minutos depois, num contra-ataque bem elaborado por Seferovic, Salvio e Pizzi, nasceria o 1º golo do Benfica por intermédio de Gabriel.


Gabriel a celebrar o seu 1º golo com a camisola do Benfica


Aos 38 minutos, Bruno Lage foi forçado a fazer uma alteração. Jardel pediu substituição por, ao que tudo indica, uma lesão muscular. Entraria então a opção mais óbvia do banco, o que, nos levava para uma estreia. A estreia de Ferro pela equipa principal. "Sai o capitão da equipa A, entra o capitão da equipa B".


A substituição de Jardel por Ferro. A estreia de Ferro aos 21 anos pela equipa principal


A partida manteve-se equilibrada com quase nenhumas ocasiões para ambos os lados mas com o marcador a indicar a vantagem mínima para o Benfica.


Estatísticas do jogo ao intervalo por:


Na segunda parte, o Benfica voltou como terminou a primeira parte: relaxado. A equipa do Sporting foi ganhando então mais confiança e começava a crescer ligeiramente no jogo. Aos 56 minutos, Wendel na cara de Svilar atira a bola ao lado da baliza defendida pelo belga numa ocasião flagrante de golo. No lance seguinte, de bola parada, Rúben Dias quase repetia a proeza de há três dias atrás mas cabeceou a bola à figura do guardião brasileiro. Instantes depois acabaria por acontecer o 2-0. Rúben Dias descobre Pizzi num passe vertical que coloca a bola em Seferovic na ala esquerda. O suíço vira o jogo para João Félix que num cruzamento acaba por atirar a bola contra Tiago Illori atraiçoando assim o guarda-redes leonino. 


 
João Félix depois do segundo golo do Benfica


O Benfica colocava-se então numa posição mais confortável no marcador quando faltava pouco mais de meia-hora para o término do jogo. Ainda esteve perto de dilatar a vantage no marcador mas Grimaldo não acertou na baliza depois de um cruzamento de Seferovic. Aos 74 minutos o Sporting esteve perto de fazer o primeiro através de Wendel depois de Luiz Phellype ter servido o brasileiro de cabeça mas a bola passou ao lado da baliza de Svilar. O jogo ia caminhando para o fim e aos 81 minutos, depois de uma falta de Cervi, Bruno Fernandes cobrou um livre direto de forma exímia e reduziu a vantagem do Benfica para um golo. 
3 dias depois, menos 3 golos na partida. 2-1 no marcador com uma segunda mão para ser jogada dia 3 de abril em Alvalade.



Estatísticas no final do jogo por: GoalPoint


Algumas notas:
  • A equipa perdeu o controlo do jogo e deixou o seu estado emocional tomar conta da partida, o que, obviamente, acabou por retirar alguma confiança e segurança no jogo.
  • O meio-campo de Samaris e Gabriel é cada vez mais consistente. A presença do brasileiro e a sobriedade do grego dominam o meio-campo benfiquista. Bruno Lage consegue então retirar o melhor de um 8 a jogar a 6 e “recuperar” Gabriel que se encontra numa progressão constante.
  • A segurança que Svilar oferece na baliza está a léguas da de Vlachodimos. É notória a dúvida e as tomadas de decisões algo estranhas do jovem belga. Chega, mas não sobra...
  • Bruno Lage promoveu a alteração de Salvio por Rafa, mas, o argentino acabou por não dar a melhor resposta. Nota-se alguma falta de forma física de Salvio que, em forma, é sem dúvida uma peça fundamental na equipa.
  • 2-1 é um resultado perigoso. Sofrer qualquer golo na 2.ª mão forçar-nos-á a marcar um golo. Por isso, teremos que ir ao outro lado da Segunda Circular com as “antenas ligadas”.
  • 8 jogos, 7 vitórias. O contador mantém-se ativo e o rácio de Bruno Lage é bem positivo (com jogos de grande calibre).


8º jogo oficial de Bruno Lage como técnico da equipa principal do Benfica
De 0 a 10:

  • Svilar - 6
  • André Almeida - 6,5
  • Rúben Dias - 7
  • Jardel - 6,5
  • Grimaldo - 6,5
  • Samaris - 6,5
  • Gabriel - 7,5
  • Pizzi - 7
  • Salvio - 6
  • João Félix - 7
  • Seferovic - 7
  • Ferro - 6,5


Ontem, hoje, amanhã e sempre, 

P’LO SPORT LISBOA E BENFICA. 
E PLURIBUS UNUM




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